O tempo que escorre dos ponteiros Do relógio em que cabe a minha vida É o vento soprando na janela Entreaberta, batendo sem parar O plano que o destino te traçou Tangenciando reto em dois pontos Não me engano com a vista no horizonte Tremulando o calor do asfalto Não sofra por antecipação Espere o pior melhor momento Não corra e descubra você mesmo A saída, pisando em chão de brasa Então Duvide do destino E cante uma canção Que te traga de volta a razão Assim Fica fácil de contar Estrelas lá do céu E que possa enxergar o começo e o fim O tempo e o vento O plano não me engano Não sofra, não corra Duvide do destino