Onde o Sol se despede em laranjas e vermelhões E a poeira dança ao vento, em suaves canções Caminhando entre cactos, busco a inspiração Nas vozes do passado, na memória da razão O sertão é um espelho, reflete meu coração Cada pedra, cada sombra, uma nova lição As estrelas são faróis na noite da imensidão E a Lua, companheira, acalma a minha aflição Vou abrir essa porta, deixar o mundo entrar Sentir a vida pulsar, aprender a amar Na vastidão do sertão, a solidão se desfaz E em cada passo dado, renasço em paz A porta da solidão! A porta da solidão! A porta da solidão! A porta da solidão!