Broquéis, faróis, missal O Cisne negro João da Cruz e Souza Do desterro ao mundo inteiro Precursor do simbolismo brasileiro O único de escritor de pura raça negra Renasce em Gavita Que cheira à Rosa Filho de alforriados Criado em casa grande Um gigante de alma Renovador das artes Caráter independente e nobre Olhando o Sol de frente Não se humilhou E nem humilhou a ninguém É hora de levantar, negro Todo dia é de lutar, negro Faça como o poeta, negro Pra frente é que se anda, negro