Vem, vem, festejar A colheita agradecer! Dividir é semear, o bem viver A Escola da emoção chegou Tatuapé plantando amor! Deus Tupã abençoou E fez a terra fértil, o esplendor da natureza! Concebe as três deusas A agricultura, o alimento em fartura! Mas, vem de além-mar os invasores Trabalho forjado em dores Gira a moenda deixa girar! (Ôôô) É o Nêgo a labutar, corre sangue nesse chão Entre lutas e guerras, de grão em grão Revolução! Sementes de uma nova era Êêêê! Por que tanta cobiça? Êêêê! Tenho fome de justiça! Chega de gente sem-terra e terra sem gente É hora de ser consciente! Pequenos seres, são instrumentos de proteção Se a natureza é agredida No pólen da vida, a transformação! O homem do campo Pede a colheita com a fé de um Santo É Arte Crioula! Quintal da partilha Pura lavoura na mesa da família Sustenta o nosso Carnaval O suor da enxada, brilha na avenida O Galo vai cantar: Lara laiá! No altar da terra prometida!