O mundo arde nas brasas de um novo amanhã Assassinos covardes brigam entre si Venerantes louvam o nome de Satã Eu queria acordar, mas querem me por pra dormir Acende a chama infernal do caos O homem padece sobre as próprias escolhas Ardendo no fogo eterno do mal Árvores secam, caem suas folhas E isso é apenas o início O sangue ainda nem escorreu Já foi preparado o sacrifício Do último inocente que o mundo conheceu Nas suas mãos há um pequeno corte É de onde o sangue verte no espaço Um coração que hoje conhece a morte Virou papel o que um dia foi aço Aniquilada está a fé humana E a dor sobrevive na insanidade Pela agressão severa tão tirana Que emana ao mundo com crueldade Vamos parar Este mundo está perdido O Sol arde sobre o chão que eu vou pisar Vamos contar Nos dedos os amigos Por que poucos deles ainda vão restar A ilusão que mata Agride a parede É pele que apodrece E nem sequer uma prece Sacia esta sede Vou terminar o jogo Antes de eu sucumbir Pra não queimar no fogo Eu molho o meu corpo Mas não vou resistir As lágrimas que eu tenho Eu ganhei de alguém Minha sombra é um desenho Eu não me contenho Viro um refém Vamos parar Este mundo está perdido O Sol arde sobre o chão que eu vou pisar Vamos contar Nos dedos os amigos Por que poucos deles ainda vão restar Estou farto da ideia de que tudo acabará A vida se extingue na poluição O punho que um dia ajudou, agora matará Está proclamada esta perdição O braço que um dia abraçou, agora sufocará Está proclamada esta perdição Está proclamada esta perdição