Meia noite de uma quinta-feira Se ouve um galopar lá fora No convento se arrepiam as freiras Pois todas conhecem a história Se vê em meio a escuridão Uma chama de fogo ardente Vestígios de uma maldição Quando o Sol vai a poente É como diz as escrituras Antigas postas em papiro A mais mortal das criaturas Tão terrível quanto os vampiros Se ouve o relincho maligno De um ser oriundo das trevas Dono de um relato digno Desde os tempos de Adão e Eva Sucumbem aos seus passos terríveis Na noite galopando selvagem Ao ouvir os estrondos horríveis Ao longo da sua passagem Trotando em meio às sepulturas Com chamas ferventes e brasas Deixando as marcas das ferraduras No amanhecer na frente das casas Cavalga ó impura concubina Penando pelos seus pecados Deixas-te a figura feminina Ao tornar-se o ser amaldiçoado Vens do berço das lendas Que percorre este chão Levando o terror em oferenda Pronta pra destruição Cavalga ó impura concubina Penando pelos seus pecados Deixas-te a figura feminina Ao tornar-se o ser amaldiçoado E quem irá se atrever Ao freio de ferro lhe tirar Para que possa a deter E a maldição se acabar Eu peço que não se esqueça Agora só que eu vou dizer Se ver a mula sem cabeça É melhor você correr Cavalga ó impura concubina Penando pelos seus pecados Deixas-te a figura feminina Ao tornar-se o ser amaldiçoado