Num inóspito avesso de mim habita a loucura Regado pela patologia da existência Assombrado pela fome de um rebanho voraz Morando à margem da sobrevivência Não quero estar entre a patologia da normalidade Não me renderei, não me entregarei Nem quero estar no ócio Não quero estar entre a patologia da normalidade Não me renderei, não me entregarei Nem quero estar no ócio Eu quero é ser como um pássaro Voar sobre os altos e escalar os muros dentro de mim Aqui dentro de mim Quero arrancar estilhaços Destroços os pedaços amontoados em meu coração Aqui dentro de mim Quero tudo assim sereno (3x) Não quero estar entre a patologia da normalidade Não me renderei, não me entregarei Nem quero estar no ócio Não quero estar entre a patologia da normalidade Não me renderei, não me entregarei Nem quero estar no ócio Prefiro ser um verme num tecido social A força lutando contra a corrente nesse mundo caos Eu, eu vou na contramão Prefiro ser um verme num tecido social A força lutando contra a corrente nesse mundo caos Eu, eu vou na contramão Não quero estar entre a patologia da normalidade Não me renderei, não me entregarei Nem quero estar no ócio Não quero estar entre a patologia da normalidade Não me renderei, não me entregarei Nem quero estar no ócio