Yeah No país que não escuta Mas reage com violência Hum Uh País da hipocrisia, todo mundo quer falar Disputa por poder, ninguém quer dialogar Um líder foi punido só por existir Carregava um símbolo que fazia refletir Já morreu, mas milagre não tem fim Fui buscar a verdade que esconderam de mim Arquivo trancado, porão sem luz Segredo ancestral que o tempo não reduz Não era lei, não era religião Era paz circulando na palma da mão Se a regra é contra a vida, eu quebro a regra então Voltei com a história batendo no coração Se a bala dita a lei Algo aqui falhou Se ninguém mais escuta A raiz chamou Apaga a fumaça da pistola e do revólver Chama o bom cacique, deixa ele resolver Todo mundo sabe o que ele dizia Acende, puxa, prende, passa, sente a maresia Brisa, deixa girar Brisa, deixa curar Quando a paz circula A guerra começa a cansar Não tinha texto, não tinha oração Só imagem viva e conexão Terra, fogo, água e ar Tudo girando no mesmo lugar Chamei o Xamã da palavra afiada Verso que corta mentira armada Enquanto isso o sangue pinga no chão Povo marcado pede demarcação Só querem terra, nome e raiz Recebem bala no rosto do país Menor tombado, sistema em choque Mais um corpo virando estatística Urucum na pele, flecha no flow Não vim copiar, vim lembrar quem sou Quero o mundo, mas o mundo rejeita Porque verdade ancestral não aceita Voltou à vida, viu tudo ruir Aldeia no pó, cidade a explodir Ódio por cor, gênero e fé Político rindo jogando xadrez Mãe chorando filho que não suportou Ansiedade vendida como solução Cura da terra segue ilegal Enquanto salva-vidas no mundo real Apaga a fumaça da pistola e do revólver Chama o bom cacique, deixa ele resolver Todo mundo sabe o que ele dizia Acende, puxa, prende, passa, sente a maresia Brisa, deixa girar Brisa, deixa curar Quando a paz circula A guerra começa a cansar Yeah, sinal de fumaça subindo Uh, quem entende tá vindo Acende, passa, respeita