Saquarema, siriema Levantando o dilema Ave-pássaro-cidade Construindo problemas Riso que me invade De feliz sinto pena Minha fábula ferida foi Pelas feras da arena Minha vaidade Fora deste sistema Só lá floram Lírios doutro poema E eu só de saudade e sede Aqui pela cidade Corro pelos quatro cantos Canto felicidade Tarde que me arde Traga noite serena Quando a madrugada tarda Vem revogar nossas penas Só uma verdade Ameniza esse drama Cara a cara quando a cura é divina Abro a boca pelo mundo Quero água Saciar minha sede Tenho mágoa Peixe não fica na rede Que rebenta Tempo não tem mais idade Resta um resto de esperança Se desprendeu do ar Rosto antigo de criança Novamente que virá