Na vigia da noite alada No calor da madrugada Todo sertão sussurrava O som pungente que rondava Parapapapapapá, parapapapapapá Parapapapapapá, parapapapapapá Paisagens inabitadas, horizontes infindáveis, sonhos Sempiternos, encontros indomáveis Eterno é o tempo Com a mudança me contento E a busca por momentos Mesmo sem querer um tento Com rabeca, souzafone e violão Estalam xote, rastapé e baiao Com davul e percussão Levanta poeira do chão Parapapapapapá, parapapapapapá Parapapapapapá, parapapapapapá Paisagens inabitadas, horizontes infindáveis, sonhos Sempiternos, encontros indomáveis