Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Mas se tu pega a visão vai chamar de Petrospício Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Cidade imperial, Petrocity, Petrópolis, Petrospício OG Bem vindos a terra da neblina (traa) Bem vindos a terra da chacina (cina) Será que se esqueceram do morro da oficina? (Cina) Adultos chorando, crianças morrendo Desce a lama, o sangue escorrendo Me lembro de estar na busão Vendo a situação, já comecei a fazer uma oração Pensando nas vezes que errei, pedi perdão Mas essas vidas não se foram em vão (Jamais) Se você vê isso e nunca foi poeta Postura não é só ter apenas coluna reta Prometi chegar na linha de frente, no front Na febre do ouro, esqueceram da fome Quer mudar? Coloque meu som no fone Coloque meu som no fone! É como escutar griot, e não entender o grito Supernova está aqui Move o Egito, esse é o agito O grito da alma Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Mas se tu pega a visão vai chamar de Petrospício Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Cidade imperial, Petrocity, Petrópolis, Petrospício O cheiro de corpos inunda a cidade Debaixo da lama se encontra maldade Olhares vazios corrempem a idade Pokol se tornando a pior entidade Sistema falido, nada novo E na oficina, mais um corpo A chuva que trouxe mais desgosto Propagando política esmaga o povo Então se levante, vá a luta Mudança acha quem procura Grite mais, eles nunca escuta Minha guerra é contra esses filha da puta A raiva é o caminho que quebra a opressão Combustível inflamável que eleva a tensão Cancelando mentes pra moralizar Na guerra divide pra conquistar Pokol é a morte, o caos e o caminho Dissemina a praga e semeia sozinho Me esconda em neblina e me veja sangrar Eu sou Bram Stocker, eu sou Drácula Pervertido e maligno, cenobita Comensal da morte, homicida Lúcifer maldito, eu sou o regicida Assassino cultura suicida Пpraивet, meня зoвyt пokoл Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Mas se tu pega a visão vai chamar de Petrospício Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Cidade imperial, Petrocity, Petrópolis, Petrospício Terra de Pedro, onde as pessoas pensam em chuva e se planta a semente do desespero E os homem de preto? Vê o caos acontecendo e não fazem nem nada pra mudar esse enredo Chuva tá caindo o tempo inteiro, vão falar que a culpa é dos moradores indefesos Mas quando a chuva matou vários corpos afogados, eles não tiveram coragem de ir lá e curar os enfermos Isso é revoltante! Pra quem tá de fora acha que é tão natural, que a cidade é perfeita e muito legal Mas cê se para pra fazer uma pesquisa aqui nessa porra, não tem direito a um serviço essencial Enquanto isso tá faltando pra tratar do povo do Alcides carneiro ou seja no hospital Presos no abismo, mas quando chega o dia 25, eles mostram a verdadeira essência do capitalismo Matemática serrana onde no governo tem vários omissos, cidade turística a conta é simples Mais dinheiro pra pleyba e menos dinheiro para os atingidos Eu resolvi escrever essa caneta, e pensei eliminar vários engravatado Sabe porque eu não babo o ovo desses otário? Eles engrandecem quem mora em prédio e deixa os morador de lado jogado e abandonado! Falando em deixar os morador de lado eis aqui um pensamento de visão Eles construiram trilhos e nessa mesma trilha guiaremos nosso destino rumo a revolução Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Mas se tu pega a visão vai chamar de Petrospício Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Cidade imperial, Petrocity, Petrópolis, Petrospício Na mente eu carrego ossos dos corpos Da chuva destroço não troque uma vida Inteira por um grau de moto Eu saí da cidade e não volto Fazendo dinheiro por fora entoco Não toco no assunto de voto Savana era o baile do foco Cidade tá morta e nunca concordo No insta paga de cria Mas não ajuda um dos nossos Quem nasce pobre tenta buscar melhoria aqui é difícil ficar rico É como se você fosse um pai tentando encontrar numa enchente o corpo do seu filho O dia de Corpos Crist Aqui deveria ser chamado corpos tristes Me perguntaram por que eu não saí city Como cês vão viver sem um Franklin Richards? Blogueira do tigrinho a vida não tem atalho Perguntei a OnlyFans se ela tem carteira de trabalho Ela disse que ganha bem me chamou de otário Seu livre arbítrio virou depressão se vira com seu fardo E muito vagabundo aí tá com iPhone na mão, pagando combo no bailão Mas devendo pensão Se a cidade olha pro meu rap com ar de negação Faço dinheiro igual petróleo em sonda de produção Pago um absurdo pro carro ficar estacionado Aí aparece um cracudo e deixa tudo arranhado (download) Detran multando errado quem tá indo pro trabalho Sinart é uma máfia vai pra casa do caralho Energia negativa, ei Os outros te puxa pra lama, ei Inveja e frases profanas, ei Polícia na sexta espanca, ei Arruma trabalho salário e uma merda Pra arrumar dinheiro eu desci a serra Toda esburacada, cidade acabada Arranca tua tripa a vida não dá uma arrancada Já fui vendedor, entregador de panfleto Frentista, MC, Barman obsoleto Estudante de inglês dívida todo mês Aprendi com my bitch shit fuck vocês Povo caquético Se tem algo genérico Ficam histéricos Nesses rolezin da 13 eu e Flat Que tinha mérito É história nessa poha E o resto tá paraplégico Prefeito não tem cérebro Yollo filha da puta criando novo arquétipo Se a rima te feriu vai na UPA toma remédio E morre na mão do médico Cansei de ser poético Quantos Mcs pararam pela cena tenho afeto E por isso te afeto! Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Mas se tu pega a visão vai chamar de Petrospício Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Cidade imperial, Petrocity, Petrópolis, Petrospício Eu sou cria da vila e vejo de perto o descaso Meu povo desesperado prefeito despreparado O IPTU mais cara, e esses Nutella embalado Nunca pegaram numa arma (ploww) Nunca dera um desparo Eu sigo e não paro, falo e não calo Piso no calo desses arrombados Quantas pessoas tem que morrer pra vocês lucrarem com esse parque assombrado? É a vida do pobre não vale um centavo É época de Bauern trânsito parado, Burguês embriagado e o correria chega atrasado no trabalho é Cidade fria, pessoas fria e eu ando mas frio que Alto da Serra, bebendo cantina queimado essas ervas Quando o russo o sobe o tempo fecha, minha cara de bandido não diz que eu sou poeta, sirenes tocam estado de alerta Me deixa quieto eu não quero conversa Do alto do pico eu analiso o contraste, de um lado o imperialismo e do outro a dificuldade Não tem condição 5, 30$ na passagem De calote no busão até o centro da cidade Sou da comunidade Em olhares que julgam eu já vejo a maldade Tô com o Yollo é sem massagem Respeita os artista da cidade Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Mas se tu pega a visão vai chamar de Petrospício Quem vê por fora acha que a cidade é um paraíso Cidade imperial, Petrocity, Petrópolis, Petrospício