O moço Zequinha, amava a priminha, com toda a feição Leonor também tinha o primo Zequinha em seu coração Mas seus pais souberam e já desfizeram seus sonhos em flor Tristonhos choraram e os dois se apartaram morrendo de amor Foi passando o tempo até que uma noite de lindo luar Leonor despertando ouviu soluçando seu primo a chamar Correu até a rua e no clarão da Lua com espanto encontrou Seu primo morrendo e nos lábios o veneno que ele tomou Leonor comovida seu corpo sem vida chorando abraçou Ouvindo seus gritos no azul do infinito até a Lua chorou E vendo o veneno nos lábios escorrendo beijou pra morrer A morte quiseram porque não puderam ausente viver Quando os pais chegavam a Lua prateava dois corpos no chão Morreram abraçados os lábios colados na eterna união A luz matutina mandou a neblina cobrir com véu Dois corpos que a sorte com beijo da morte subiram pro céu