O vento sopra pela janela Me faz lembrar de coisas boas que esqueci Lembranças brotas, remotas são Como uma orquídea tocando chão com sua raiz Muito tempo se passou Daqueles dias que eu comia aipim Sem relógio, sem dinheiro coração ao vento Momento que me fazia feliz Introdução Amores simples, amigos bons E na calçada bate-papo de madrugado ao vinho Constelação no chão A observar E perceber os movimentos da Terra empurrando a Lua O vento desliza pelas cortinas Cheiro de terra molhada anunciando a chuva O som dos pingos alimento pra alma Parar os raios com a palma da mão