Quem tem tudo pode não Ter nada Quem nada em dinheiro pode se afogar Nos flúidos iminentes de seu vazio Alojar-se completamente no fundo de um rio Se a porcelana e a prata dos talheres Importam mais do que o feijão feito com amor Se a dor nos pés ao andar de salto alto Compensa todo seu status-quo Se os óculos de fibra de carbono Forem mais importantes que a maravilha de ver as belezas do mundo Está lhe faltando um pára-quedas Neste precipício em que saltou Precipitadamente num hospício findará Somente um pára-quedas estomacal Como um orgasmo a fluir, liberta Se a morte lhe oferecer o suicídio Deguste a sua vida até se matar Se for para caor que caia por si mesmo Enfrente agora este abismo sabiá