Há chuvas que o povo não canta Há chuvas que o meu povo não ri Perdeu a alma na parede alta do macaréu Fala calado e canta magoado Meu povo chora no canto, canta no choro E fala na garganta do balafom Vinga-se no tambor, na palma e no caju Mas o ritmo não sai Dobra-se sob o siko, como o guerreiro vergado Cala o sofrimento no peito Meu povo chora no canto, canta no choro E fala na garganta do balafom Grei silêncio quebrado Nas gargalhadas de Kussilintra Em quedas de água, moldando pedras Esfriando corpos esculpidos no corpo do bissilao Meu povo chora no canto, canta no choro E fala na garganta do balafom Meu povo chora no canto, canta no choro E fala na garganta do balafom Meu povo chora no canto, canta no choro E fala na garganta do balafom Meu povo chora no canto, canta no choro E fala na garganta do balafom