Se os barcos já são a vapor Não nos importa o vento Se é lá que se encontra o amor Na parte mais de dentro Nas engrenagens do motor No seu vapor cinzento E a solidão que dói, a dor Do coração sangrento E os dias vão E os dias vêm E a sede de viver, quem tem? E os dias vão E os dias vêm E a sede de viver, quem tem? Se os maços que fuma o ator Ardem suas retinas E acendem o tempo do amor Sobre essa gasolina A chuva rega ou mata a flor A dose determina E o coração ronca o motor Da nossa triste usina E os dias vão E os dias vêm E a sede de viver, quem tem? E os dias vão E os dias vêm E a sede de viver, quem tem? E os dias vão E os dias vêm E a sede de viver, quem tem? E os dias vão E os dias vêm E a sede de viver, quem tem?