O rangido da porteira pela estrada deserta Numa noite enluarada minha tristeza desperta Para quem vive esperando é um aviso de alerta Para uma alma ferida é uma saudade aberta. {Estribilho} Bate porteira na raiz do coração Bate porteira o meu peito é seu mourão. A porteira quando bate nos confins do meu sertão É o martelo da saudade que me traz recordação Daquele primeiro dia que peguei na tua mão Quando a porteira bateu para a nossa saudação. Um dia porém partistes para uma outra cidade Bem distante desta terra no país da eternidade Hoje vejo a sua imagem bem no ego da crueldade Da porteira quando bate na estrada da saudade.