Vou cantar baião inté amanhiçá Quero ver no fim no que é vai dar Se houver saceiro não peço socorro Neste baião doido Hoje eu mato ou morro Nunca me aperto se há confusão Com três dedos de cana resolvo a questão Sou meio aluado vim de pá quebrada Quando bato o prego a ponta sai virada Quando o burro manca precisa ferrar Cabra saliente precisa apanhar Nasci na caatinga vim do pajeú Sou mais ouriçado do que caititu Mas olhe quando amarro burro Prendo a barrigueira Não procuro o umbu em pé de goiabeira Sou de boa paz se não me atiçar Quem mexe em mato conde mangagá pode ferrar