No quintal da vizinha de penas douradas Uma galinha esperta cheia de façanhas Com jeito engraçado e peripécias ousadas Os pintinhos guardava contra mil artimanhas A raposa engenhosa sempre a espreitar Tentava sorrateira os filhotes levar Mas a galinha esperta logo ia pensar Cavo um túnel secreto se a coisa apertar A galinha da vizinha guardava os pintinhos A galinha da vizinha guardava os pintinhos Os pintinhos da galinha entravam no buraco Os pintinhos da galinha entravam no buraco Numa bela manhã a onça pintada veio Rugindo feroz em busca de uma refeição A galinha esperta com ligeiro receio Num buraco de tatu se enfia com precisão Lá dentro encontrou um tatu acomodado Que olhou com surpresa a inusitada visita Divida o seu lar amigo bem-humorado Ela riu enquanto o tatu sarcástico se agita A galinha da vizinha guardava os pintinhos A galinha da vizinha guardava os pintinhos Os pintinhos da galinha entravam no buraco Os pintinhos da galinha entravam no buraco A vizinhança ao ver a grande confusão Ria do burburinho que a galinha causava E a galinha nossa heroína de plantão Com orgulho seus filhotes ainda guardava E assim pela manhã tarde e de tardezinha A galinha da vizinha seguia sua missão Com esperteza só e um pouco de gracinha Tornava o quintal alegre em qualquer situação A galinha da vizinha guardava os pintinhos A galinha da vizinha guardava os pintinhos Os pintinhos da galinha entravam no buraco Os pintinhos da galinha entravam no buraco