Consciência Negra

Zoroastro

Composición de: Paulo Freitas Bittencourt Vieira
Vieram ao Brasil em navios negreiros
As famílias dispersas nas zonas rurais
Nos campos sofridos, seus olhos ligeiros
Marejado em lágrimas, no tempos brutais
Seus corpos silentes levavando os fardos
Sob o Sol ardente, em grilhões abissais

Gritos se perdiam sob olhar estreito
Chibatadas cravavam dor sem parar
Na pele escura, as marcas no peito
Manifesta sobrevivência adentrar
E, mesmo assim, sonhos eram forjados
Resistência e força, coragem ao lutar

Brasil Afro, Brasil Negro
Prasil Branco e ameríndio
Salve a miscigenação
Brasil Afro, Brasil Negro
Prasil Branco e ameríndio
Salve a miscigenação

Com a Lei Áurea, um sopro de alívio
Ventre Livre dava esperanças reais
A luta prossegue em vasto delírio
Nos dias de hoje, com acenos iguais
O dia da consciência negra ressoa
E todos os dias, devem ser ideais

De mãos dadas, espalhem sementes de fé
Nos corações, a luz da bondosa união
Do passado surge a história que até
Os lábios sussurram perfeita harmonia
A redentora liberdade planeia
Todos entoam a mesma melodia

Brasil Afro, Brasil Negro
Prasil Branco e ameríndio
Salve a miscigenação
Brasil Afro, Brasil Negro
Brasil Branco e ameríndio
Salve a miscigenação
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