No silêncio da noite, a Lua em lamento Ele retorna à casa, coração em tormento Entre sombras do passado, encontra-se a flor A mulher que o perdoa, com a luz do amor Seu olhar, um oceano de ternura e paixão Acolhendo de volta, sem hesitação As lágrimas caem na razão do tempo perdido Rolam como pérolas, sobre o chão polido Ele, homem de orgulho e sonho desfeito Encontra-se em seus braços, refúgio, é aceito Ela, pétala suave, nascida da dor Convoca ao recomeço, selando a flor Sob a vitória das estrelas, declaramos eles, então Promessas renovadas, de alma e coração Os ciúmes, centelhas, que inflamaram outrara São agora brasas que o amor devora Renasce entre os dois uma paixão infinita Cores que se entrelaçam na paleta da vida Assim, juntos, como dois rios que se encontram Percorrem o caminho onde os passos se contam Nas cinzas do passado, plantam a esperança E descobrem no amor, uma aliança eterna O regresso é doce, como chuva de verão Onde a reconciliação floresce em comunhão