RECONCILIAÇÃO DO AMOR

Zoroastro

Composición de: Paulo Freitas Bittencourt Vieira
No silêncio da noite, a Lua em lamento
Ele retorna à casa, coração em tormento
Entre sombras do passado, encontra-se a flor
A mulher que o perdoa, com a luz do amor
Seu olhar, um oceano de ternura e paixão
Acolhendo de volta, sem hesitação
As lágrimas caem na razão do tempo perdido
Rolam como pérolas, sobre o chão polido
Ele, homem de orgulho e sonho desfeito
Encontra-se em seus braços, refúgio, é aceito
Ela, pétala suave, nascida da dor
Convoca ao recomeço, selando a flor

Sob a vitória das estrelas, declaramos eles, então
Promessas renovadas, de alma e coração
Os ciúmes, centelhas, que inflamaram outrara
São agora brasas que o amor devora
Renasce entre os dois uma paixão infinita
Cores que se entrelaçam na paleta da vida
Assim, juntos, como dois rios que se encontram
Percorrem o caminho onde os passos se contam
Nas cinzas do passado, plantam a esperança
E descobrem no amor, uma aliança eterna
O regresso é doce, como chuva de verão
Onde a reconciliação floresce em comunhão
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