Sempre olhando para cima Você gostou de sonhar Mas “atropeçou” na esquina E um carro a te levar Para onde sempre olhava Nunca mudou de lugar Respirava plantas mortas Acordou sem esperar Sei que aqui dentro nunca faltará Amor pra dar e quando lembro Eu sempre alimento O bicho que há dentro de mim Sei que aqui dentro nunca faltará Amor pra dar e quando lembro Eu sempre alimento O bicho que há dentro de mim Meu amor venho a pedir Que não diga obrigado Entre tantos eu sou só Sempre mais um convidado A história dos “Mil Anos” E seus tantos enrolados Deitam e rolam entre panos E acordam amordaçados Sei que aqui dentro nunca faltará Amor pra dar e quando lembro Eu sempre alimento O bicho que há dentro de mim Que há dentro de mim Que há dentro de mim Que há dentro de mim Que há dentro de mim