G Levantei a tampa voltei ao passado D Meu mundo guardado dentro de um baú D7 Encontrei no fundo todo empoeirado G O meu velho laço bom de couro cru Me vi no arreio do meu alazão G7 C Berrante na mão no meio da boiada G Abracei o laço velho companheiro D7 Bateu a saudade, veio o desespero C D7 G Sentindo o cheiro da poeira da estrada D7 G Estrada que era vermelha de terra D7 G Que o progresso trouxe o asfalto e cobriu D7 G Estrada que hoje chama rodovia D7 G Estrada onde um dia meu sonho seguiu C G Estrada que antes era boiadeira D7 G Estrada de poeira, de sol, chuva e frio C G Estrada ainda resta um pequeno pedaço D7 G As poeira do laço que ainda não saiu G Poeira da estrada, só resta a saudade D7 Poeira na cidade é a poluição Não se vê vaqueiros tocando a boiada G Trocaram o cavalo pelo caminhão E quando me bate saudade do campo G C Pego a viola e canto a minha solidão G Não me resta muito aqui na cidade D E quando a tristeza pena de verdade C D G Eu mato a saudade nas festas de peão D Estrada que era