E eu me lembro de todas às vezes Qual o maior medo? Qual o maior medo de todos? O maior medo! Será que ele é real? O destino, a morte, a dor, esquecimento Pra simplificar, a resposta é não O medo trouxe a liberdade e também a prisão O Deus do Medo me esmagando em sua própria mão O ciclo se repete, os olhos não mentem Mas eu sou o escolhido pra enxergar as correntes As visões nunca mudam e quanto mais eu olho Sempre a mesma repetição, não importa o quanto eu ore Suas ações determinadas como as de um relógio Do que adianta tentar tudo pra que o final não melhore? Mas talvez ainda tenhamos os mesmos olhos Talvez cê saiba o que aconteça, mas não entenda a razão Tentar mudar o destino é inútil, quando escolha é ilusão Por mais que eu nunca tenha visto essa sua reação Mas quem é você por trás dos meus olhos? As correntes que eu fiz cair ao seu lado ainda dói! Tudo que eu fiz ainda dói E mesmo sem escolhas A minha cicatriz marca, ações que eu não planejei Não escolho as palavras, e mesmo assim eu as falei Me fala vai, é que isso não cabe a você Mas isso nunca acontece! É real? Não sinto minhas correntes, talvez agora eu vá desassombrado e faça A escolha que ninguém nunca fez Eu sempre busquei esse final, por mais que seja o seu final, também eu sei (mas agora) Eu vou me ausentar, fazer tudo de novo Voltar o que era antes Menos eu e você Agora eu sou você por trás dos seus olhos As correntes que eu fiz cair ao seu lado ainda dói! Tudo que eu fiz ainda dói E mesmo sem escolhas Dói A minha cicatriz marca, ações que eu não planejei Não escolho as palavras, e mesmo assim eu as falei Descubro as palavras (ainda dói) Descubro as palavras