Como é bonito o viver lá na campanha
De manhãzita, o levantar ao cantar do galo
Acendo o fogo e vou cevando o chimarrão
Enquanto, escuto relinchar o meu cavalo

Eu vou mateando em roda ao fogo de chão
Vou escutando o canto da passarada
Enquanto o sol surge nas frestas do galpão
Eu vou tomando um chimarrão com minha amada
Enquanto o sol surge nas frestas do galpão
Eu vou tomando um chimarrão com minha amada

Agora, eu convido pra cantar comigo um dos índio mais campeiro do nosso Rio Grande
Boleia a perna, Baitaca

Minha chinoca já salta pronta pra lida
Junto comigo pra tratar da bicharada
Enquanto isso, eu encilho o meu cavalo
E, a trotezito, vou recorrer a invernada

Índio campeiro não anda mal encilhado
E o meu cavalo é muito bom de arreio
E, quando saio pra camperear campo afora
Meu pingo ai a trote remoendo o freio
E, quando saio pra camperear campo afora
Meu pingo ai a trote remoendo o freio

Matungo véio bagual, tchê

Com os cachorro e o meu pingo companheiro
Chego assoviando para repontar o gado
Toco a boiada para em rumo do rodeio
Curo um terneiro se ele estiver abichado

Depois que apronto minha lida lá no campo
Volto pro rancho co pingo e a cachorrada
Pego a cordeona e, esse xote, eu canto
Para alegrar minha linda prenda amada
Pego a cordeona e, esse xote, eu canto
Para alegrar minha linda prenda amada

O meus cachorro e meu pingo companheiro
Chego assoviando para repontar o gado
Toco a boiada para o rumo do rodeio
Curo um terneiro se ele estiver bichado

Depois que apronto minha lida lá no campo
Volto pro rancho co pingo e a cachorrada
Pego a cordeona e, esse xote, eu canto
Para alegrar minha linda prenda amada
Pego a cordeona e, esse xote, eu canto
Para alegrar minha linda prenda amada

Meu amigo Everton Paschoal
Foi uma honra e um prazer ter participado nesse xote galponeiro contigo
Sucesso pra ti, parceiro
Vamo fechando a porteira, rapazeada