No silêncio da noite ouço um som antigo É um chamado que vive comigo Sou branca na pele, mas trago no coração A força que vem da ancestral conexão Caminho entre sombras, mas levo a luz Herança que me guia e me conduz No toque do tambor, na palma da mão Reverencio a dor, celebro a paixão Ecos do tempo, vibram no ar Histórias que o vento não pode calar Sou ponte e raiz, voz que vai cantar No passo da vida, vou sempre honrar Sou feita de ontem, de agora também Carrego memórias que vêm de além No som do tambor, eu me reconheci Mesmo sendo branca, o eco vive em mim Na pele, um traço, na alma, um mar Mistura de tempos a me atravessar Ecos do tempo, sigo a escutar Sou filha do mundo, nasci pra cantar No brilho do olhar, a memória acesa Sou feita de luta, de fé e de certeza Cada passo dado é homenagem viva No batuque do tempo, a alma cativa Não morre o canto, é raiz a pulsar É força que rompe, chama a brilhar É vida que segue, chama que arde Eterno mistério que nunca se esconde Ecos do tempo, vibram no ar Histórias que o vento não pode calar Sou ponte e raiz, voz que vai cantar No passo da vida, vou sempre honrar Sou feita de ontem, de agora também Carrego memórias que vêm de além No som do tambor, eu me reconheci Mesmo sendo branca, o eco vive em mim Na pele, um traço, na alma, um mar Mistura de tempos a me atravessar Ecos do tempo, sigo a escutar Sou filha do mundo, nasci pra cantar