(Vicente Celestino)
Int.: Dm Em5-/7 A4/7 A7
DmA7Dm
Disse um campônio à sua amada: "Minha idolatrada, diga-me o que quer
Am5-/7D7GmGm/FEA7
Por ti vou matar, vou roubar, embora tristezas me causes mulher
DmA7Dm
Provar quero eu que te quero, venero teus olhos, teu porte, teu ser
Am5-/7D7GmA7DA7
Mas diga, tua ordem espero, por ti não me importa matar ou morrer"
DBmEmA7DA7
E ela disse ao campônio, a brincar: "Se é verdade tua louca paixão
DD7GEA7
Parte já e pra mim vá buscar de tua mãe inteiro o coração"
F#7BmEmA7DA7
E a correr o campônio partiu, como um raio na estrada sumiu
DD7GA7Dm
Sua amada qual louca ficou, a chorar na estrada tombou
DmA7
Chega à choupana o campônio
Dm
E encontra a mãezinha ajoelhada a rezar
Am5-/7D7GmGm/F
Rasga-lhe o peito o demônio
EA7
Tombando a velhinha aos pés do altar
DmA7Dm
Tira do peito sangrando da velha mãezinha o pobre coração
Am5-/7D7GmA7DA7
E volta à correr proclamando: "Vitória, vitória, tens minha paixão"
DBmEmA7DA7
Mas em meio da estrada caiu, e na queda uma perna partiu
DD7GEA7
E à distância saltou-lhe da mão sobre a terra o pobre coração
F#7BmEmA7D
Nesse instante uma voz ecoou: "Magoou-se, pobre filho meu?
DD7GA7D
Vem buscar-me filho, aqui estou, vem buscar-me que ainda sou teu!"