G
Circunstanciais os limites
D7
Pra quem vive no moerão
Num rancho de terra bruta
G
A um metro e tanto do chão
C
Um casal de João de barro
D/B Am
Com paciência, bico e asa
G
Escolheu bem na porteira
D/F# G
Pra erguer o sonho da casa
G
O barro depois da chuva
D7
Bastou pra toda a morada
Mangueira de terra boa
G
Sovada com a cavalhada
Em
O tempo fez dias claros
D7
E a construção foi parelha
C G
Duas semanas e o rancho
D/F# G
Foi do alicerce pras telhas
D7
O macho levava cantos
D#º Em
Pro timbre do alambrado
Dm
Na partitura da cerca
G C
Anunciava os bem chegados
D7
Toda manhã de setembro
C G
Um canto novo acordava
C G
Quando a fêmea emplumada
D/F# G
Por sobre o rancho cantava
[Estribillo]
D7
Porta pro lado do sol
G
Meter a cara em porfia
D7
E um canto de passarinho
G Dm
Chamando as barras do dia
G7 C
Porque a vida tem sentidos
D7 G
Onde a razão não se cansa
G#º Am D7
De renascer todo o dia
C G
Aonde exista esperança
G
Mas foi bem junto com a chuva
D7
Que uma tropa de cruzada
Se apertou bem na porteira
G
Querendo pegar a estrada
C
E o moerão, num trompaço
D/B Am
Perdeu o entono e a razão
G
E derrubou o ranchinho
D/F# G
De terra e ninho pro chão
G
E a tropa cruzou por diante
D7
Sem reparar o que fez
Casco e pisada quedaram
G
Dois sonhos de uma só vez
Em
E o barreiro repousado
D7
No outro moerão da porteira
C G
Parecia que buscava
D/F# G
Ao longe a sua companheira
D7
Custou, mas cantou de novo
D#º Em
De asa e de bico aberto
Dm
Quando o casal se encontrou
G7 C
Num cinamomo ali perto
D7
Pra erguer um novo rancho
C G
No mesmo ciclo de espera
C G
Longe do cruzo das tropas
D/F# G
Na próxima primavera
[Estribillo]
D7
Porta pro lado do sol
G
Meter a cara em porfia
D7
E um canto de passarinho
G Dm
Chamando as barras do dia
G7 C
Porque a vida tem sentidos
D7 G
Onde a razão não se cansa
G#º Am D7
De renascer todo o dia
C Cm G
Aonde exista esperança