F#m                     B7 F#m  B4 B7
Tu voas, borboleta! E que eu não possa voar amor!
F#m     B7        F#m (bis)
Diversa é nisto a sorte nossa! Dizia a flor.

  A              E
Não vale, ambas irmãs, nascidas fomos; é como
  F#m
eu sou;
  D               E          F#m
E amamo-nos, e flores ambas somos, mas eu não vôo!
  D                           E F#m
A ti leva-te o ar; prende-me a terra a mim; e eu
  D              E
Como hei de perfumar-te em vale e serra, e lá no
F#m
céu?
    D                  E
Mais longe inda tu vás por outras flores girar
   F#m
talvez,
  D                E
Enquanto a minha sombra, meus amores, gira a meus
F#m
pés!

(refrão)
  D                  E
E vem me ver depois, mas vai-te embora, sabendo
  F#m
assim,
    D                 E
Que em lágrimas me encontra sempre aurora!
      F#m
Pobre de mim!
 D                E      F#m
Acabem-se estas mágoas, meu tesouro e meu amor!
 D                 E    F#m  B4  B7
Cria raiz ou dá-me asas de ouro, Celeste flor!