Negro Lucídio de há muito gastou os dedos Reculutando pedras por ofício em seus termos Compondo taipas sentando todos seus segredos Empilhando sonhos serpenteando pelos ermos Vaqueanos seguiram tranqueando por estes cerros Conduziram tropas culatreando seus anseios Floresceram povoados demarcados pelos cincerros Moldaram raça e nação escorando tempo feio Moreno se foi deixando as linhas da história Pedras brancas empilhadas luzindo uma nesga de sol Corredores marcos de sonhos refletindo trajetórias Floreando a alma serrana moldada pelo arreból Floreando as cismas do tempo entordilhou pedra ferro Velhaqueadas de mulas ressabiando boi-de-botas Sujeito aporreados entre estouros e berros Lejos se foi o passado afundando caminho das tropas Novos tropeiros que hoje redomoneiam a essência Cabresteando ânsias xucras cismando atam bocal Apresilhando nos tentos recuerdos da querência Entoando versos e bordões espelhados no manancial