[Intro] G D G D G D G É tão bom ser pequenino, ter pai, ter mãe, ter avós D G Ter esperança no destino, e ter quem goste de nós D G Vem cá José Manuel, dás-me a graciosa ideia D G De Jesus da Galileia, a traquinar no vergel D G És moreninho de pele, como foi o Deus menino D G Tens o mesmo olhar divino, ai que saudades eu tenho D G Em não ser do teu tamanho, é tão bom ser pequenino D G Os teus dedos delicados, nessas tuas mãos inquietas D G Lembram-me dez borboletas, a voejar nos silvados D G E como tu sem cuidados, também já corri veloz D G Vem cá falemos a sós, dum caso sentimental D G Quero dizer-te o que vale, ter pai, ter mãe, ter avós D G Ter avós afirmo-te eu, perdoa as imagens minhas D G É ter relíquias velhinhas, e ter mãe é ter o céu D G Ter pai assim como o teu, te dá o pão e o ensino D G É ter sempre o sol a pino, e o luar como rouxinóis D G Triunfar como os heróis, e ter esperança no destino D G Tu sabes o que é esperança, o sonho, a ilusão, a fé D G Sabes lá o que isso é, minha inocente criança D G Tu és fonte na pujança, e eu o rio que chegou à foz D G Eu sou antes tu voz, que saudades, que saudades D G A gente a fazer maldades, e ter quem goste de nós