O velho tão velho, que velho? Na velha velhice não para Pois velha é a astúcia do velho Ao negar à velhice taxada Moderno era o velho outrora Patente do velho resguarda Então releitura de velho Chamada outra vez de vanguarda Tão velho o que é velho ser novo Cafona mudar-se pra belo Pois velhas réguas de certo São coisas que tiram do sério Tão raro o não novo, não velho Manter-se várias temporadas Vetar o que antes salvava É pratica cotidianizada O velho, que velho? Existe? Mudou-se para a terra vintage Morrido, socado, não-triste Troca o Whisky pelo copo de leite Pois velha é a garganta de grito De um berro visceral valvulado Não prático manter-se aquecendo Transistor é sempre no ato