GAm
No fundo desse meu mate habita um sábio,
D7G
Um velho de barbas brancas que tudo entende...
EmA7
Das trenas, das longitudes, dos astrolábios;
D7GCBmAmG
Encerra tudo o que apaga, tudo o que acende!
GAm
Na água - suave remanso - de rio tão largo,
D7G
Na erva verde-coxilha virgem de arado;
EmA7
Procuro a luz do caminho dentro do amargo
D7GAm7/5bD7
No sábio que me responde, mesmo calado...
GmD7
Pra ele não há segredos, não há mistérios...
Am7/5bD7Eb
Por velho, sovou as rédeas do coração...
CmAm7/5b
Talvez por isso, a lo largo, todo o gaudério
D7G
Aceita tantos conselhos do chimarrão!
GAm
Um dia vai, outro chega, é esta a jornada...
D7G
Começa outro caminho se um chega ao fim...
G7C
E em cada mate que cevo na madrugada
C#ºGE7AmD7G
O velho sábio se acorda dentro de mim!
GAm
Quem ouve o sábio do mate, sabe da vida!
D7G
Mateia, assim solitário, com toda a calma...
EmA7
Pois no silêncio do mate, em contrapartida,
D7GCBmAmG
Se escuta a voz experiente da própria alma!
GAm
Pois dormem dentro da cuia: pialos, bravatas!
D7G
A história desta querência em seus alfarrábios,
EmA7
Sorvida pela memória em bomba de prata...
D7G
No fundo desse meu mate habita um sábio!
GmD7
Pra ele não há segredos, não há mistérios...
Am7/5bD7Eb
Por velho, sovou as rédeas do coração...
CmAm7/5b
Talvez por isso, a lo largo, todo o gaudério
D7G
Aceita tantos conselhos do chimarrão!
GAm
Um dia vai, outro chega, é esta a jornada...
D7G
Começa outro caminho se um chega ao fim...
G7C
E em cada mate que cevo na madrugada
C#ºGE7AmD7G
O velho sábio se acorda dentro de mim!