[Intro] B D#m E F#7
B E
Coisa esquisita a gadaria toda
Fº B
Penando a dor do mango com o focinho n'água
E
O campo alagado nos obriga à reza
F#7 B
No ofício de quem leva pra enlutar as mágoas
E
Olhar triste do gado atravessando o rio
Fº B
A baba dos cansados afogando a volta
E
A manha de quem berra no capão do mato
F#7 B F#/A#
E o brabo de quem cerca repontando a tropa
G#m D#m
(Agarra amigo o laço enquanto o boi tá vivo
E
A enchente anda danada molestando o pasto
Fº F#7
A passo que descampa a pampa dos mil réis
G#m D#m
E a bóia que se come retrucando o tempo
E
Aparta no rodeio a solidão local
Fº F#7
Pealando mal e mal o que a razão quiser
B D#m7
Amada me deu saudade
E
Me fala que a égua tá prenha que o porco tá gordo
Fº F#7
Que o baio anda solto que toda cuscada lá em casa comeu)
B E
Coisa mais sem sorte está peste medonha
Fº B
Curando os mais bichados deu febre no gado
E
Não fosse a chuvarada se metendo a besta
F#7 B
Traria mil cabeças com a bênção do pago
E
Dei falta da santinha limpando os pesuelos
Fº B
E do terço de tento nas preces sinuelas
E
Logo em seguidinha é semana santa
F#7 B
Vou cego pra barranca e só depois vou vê-la