Intro: CC/BbC7FCDmDm/GD/F#GC7
O que será que pintou a cor da flor?
CC/BbC7FCDmDm/G
A cor da flor, no tom do solo, é primavera. Quando luz,
D/F#GCC/BbC7FC
Novas cantigas de ninar. Chega a manhã e do seu colo
DmDm/GD/F#G
Nascem crisântemos azuis, cravos, orquídeas, saburás...
CAD/F#D
Filhos de sonhos, os ventos, sós,
EFD/F#G
São calhas. Regam em nós flores de jardins.
CAD/F#D
Beijam o mundo tal beija-flor.
EFD/F#G
Juntam abelhas e mel, pragas e jasmins.
C7
Foi o sol o que pintou a cor da flor!
CC/BbC7FCDmDm/G
Os calumbis, ao ranger galhos, os gravatás de frutos falhos,
D/F#GCC/BbC7FC
Juntos, compondo uma canção. Hino de dor nas curtas garras.
DmDm/GD/F#G
Sob a harmonia das cigarras, a sinfonia do sertão.
CAD/F#D
Filhos de sonhos, os ventos, sós...
C7
Foi amor o que pintou a cor da flor!
CC/BbC7FCDmDm/G
Vinda do céu, a esperança traz a nobreza da criança,
D/F#GCC/BbC7FC
Come distância, vai a pé. O carrossel da semelhança
DmDm/GD/F#G
suga nos seios da lembrança. Deita nos braços da mãe fé.
CAD/F#D
Filhos de sonhos, os ventos, sós...
C7
Foi a dor o que pintou a cor da flor!
C7Bb7C7Bb7
Ferida de coice e lembrança do espinho, o passadiço engolindo
C7Bb7C7Bb7
Dinheiro. A fome, alada, retorna ao ninho: Calcâneos traídos por dó
C7Bb7C7Bb7
Costumeiro! No claro escasso, sutis lamparinas. O cheiro de gente,
C7Bb7C7
De reza, perfume... Novena ronceira, de véu, de batina, lamenta o
Bb7C7
Moído penar "de-costume”.
C7
Foi você o que pintou a cor da flor!