A E
O brazino rompe o laço
B7 E
Que já vinha com três tentos
A E
E um outro corta o espaço
B7 E
No rumo, que é um pensamento
A
Na cincha toda a perícia
E
No golpe todo o cuidado
B7
De que sabe busca a volta
E
Das voltas do acalambrado
A
Coloreia a vista o brazino
E
Berra de alma agachada
B7
Firme raiz de querência
E
Nas quatro patas estaquiadas
A
Se veio d'outra invernada
E
Ponta de vaca, enlotado
B7
Agora parou rodeio
E
Junto ao molho, acalambrado
A
Garrão de touro sangrando
E
Na fúria da cachorrada
B7
Cincha e trança de laço
E
Brazão de pampa, a mirada!
A E
Saca de pronto, paysano
B7 E
Ponta de adaga afiada
A E
O touro salta pra diante
B7 E
Na sangria assinalada
A
Talvez o ritual campeiro
E
De xucra sabedoria
B7
Sentir o cheiro da morte
E
Que coloreia a sangria
A
Se vem o touro berrando
E
Força de laço e eguada
B7
E o campo desacalambra
E
N'outra orelha assinalada