[Intro] G C D7 G C D7 G
C G
Avisto quincha e torrão num povoado em São Martin
G#° Am D7 G
Vejo um pedaço de mim extraviado n'outra era
G7 C G
Foi morada, hoje espera poetizando agonias
G#° Am D7 G
Pois no museu destes dias não nos vale ser tapera
G7 C
Tomba a quincha, rompe o barro qual um pranto terminal
G
Do abrigo tradicional trincheira perante a guerra
G#° Am
Hoje um semblante que encerra depois do ser e o partir
D7 C D7 G
Há um destino a seguir...todos voltamos pra terra
Em B7 E E7
Eu que venho de cruzada desgastando nazarenas
C D7 G
Matrereio as mesmas penas deste rancho a desabar
G#° Am D7 G
Tenho ausências no olhar e a alma a sombra do verso
C D7 Em D7 G
Me sinto mais que o universo quando me ponho a cantar
[Intro] G C D7 G C D7 G
C G
Estas cenas que me abrem consciencia para o passado
G#° Am D7 G
Pára o mundo do outro lado na querência de quem parte
G7 C G
Mais sincero será o mate sem refugos por bandeira
G#° Am D7 G
A alma olha a porteira quando Deus faz o aparte
C
Aceno o lenço e rumo por onde o extinto trilha
G
Enforquilhando tropilhas redomoniando quimeras
G#° Am
Até encontrar minha era sem ausências no olhar
D7 C D7 G
Felizmente guitarrear, num grande céu sem tapera
Em B7 E E7
Eu que venho de cruzada desgastando nazarenas
C D7 G
Matrereio as mesmas penas deste rancho a desabar
G#° Am D7 G
Tenho ausências no olhar e a alma a sombra do verso
C D7 Em D7 C D7 G Em
Me sinto mais que o universo quando me ponho a cantar