[Intro] CGD7GCGD7GCGD7
Vivo do milho que eu planto e também trato a bicharada
G
Com polenta e milho verde eu criei a filharada
CGD7
Faço quirera pros pintos, pato, galinha e “porcada”
G
Ainda guardo talo e folha pra algum tempo de geada
D7GD7G
Faço conta do que eu uso e o que eu posso vender
D7GD7G
Levo o tanto que me sobra no vizinho pra moer
CGD7
Faço o brique no bolicho por coisas de precisão
G
Querosene, sal e erva, arame, prego e facão
D7G
(A alegria de um bravo agricultor
D7G
Ver o milho embonecrando, com chuva, sol e calor
D7G
Família unida nos costumes do interior
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Pede proteção ao céu e cuida a terra com amor)
( CGD7G )
( CGD7G )
CGD7
Vida de quem é do campo, defendendo sua existência
G
E, buscando seu caminho, fez daqui sua querência
CGD7
Não se assusta com prenúncio de algum inverno bem feio
G
Deus abençoou a safra e está com o paiol bem cheio
D7GD7G
Milho que seca no pé tá sujeito a apodrecer
D7GD7G
Se é tempo de chuvarada e a nuvem aparecer
CGD7
Quebra a planta em cotovelo, serviço da gurizada
G
É um festival de coceira, beliscão e gargalhada
( CGD7G )
( CGD7G )
CGD7
Grão que nos dá o sustento, digo, com toda certeza
G
Rico ou pobre, não importa, presente em todas as mesas
CGD7
Brasil do colono forte, que, na primária cultura
G
Semeia nosso alimento e nos dá tanta fartura
D7GD7G
Do pé se aproveita tudo e no trançado se trabalha
D7GD7G
Cadeira, cama e colchão, balaio e chapéu de palha
CGD7
Entre secas e geadas, sigo aguentando o repuxo
G
Só me assombra a rataiada, as “lagarta” e os “caruncho”
[Final] GD7G