Se me convidam nalguma volta na estrada Pra tomar mate para alguns dedos de proza Tenho certeza meu destino está bem perto Estou chegando na minha Carlos Barbosa Que Terra Buena Esta das Bandas da Serra Roça carpida pela mão do criador Que vai semeando pelo alto e pelos vales Gente que lida pra mostrar o seu valor Lá eu respiro o ar mais puro deste mundo Cheirando à verde as lindas flores do caminho Tenho Certeza do abraço dos amigos Que já me esperam com um sorrisos e um bom vinho Carrego o peso que muitas vezes me dobra Quanto mateio nas manhãs de chuva fina É uma saudade que sabe ferir bem fundo Que vem cortando como fio de Tramontina E pego o rumo qual pingo mirando as casas E apresso pra passo para ver minha família Tem uma força que me puxa que é um feitiço Para o aconchego do poncho da dona Dilia Terra famosa do queijo e do futsal Representantes do sabor e da alegria Nas festas Buenas pra reunir a gauchada Que quer a paz para viver em harmonia E há tanta história na memória de sua gente Que sempre soube do valor da tradição E até o passado vem chegando pelos trilhos Soando apitos e um sino lá da estação Carrego o peso que muitas vezes me dobra Quanto mateio nas manhãs de chuva fina É uma saudade que sabe ferir bem fundo Que vem cortando como fio de Tramontina