[Intro] C7FC7FC7FC7FFC7
Nos tempos de moço novo, fui pegado nos arreios
F
Pealava bem no rodeio, surrava qualquer velhaco
BbC7
Nunca esparramei meus caco', dentro d'água, era um suruba
F
Mas, depois que fiquei velho, qualquer vento me derruba
FC7
Nos tempos de moço novo, tranqueando de lombo duro
F
Pealava até no escuro, fui guapo barbaridade
BbC7
Hoje, judiado da idade, minhas forças vêm e se somem
Me bate até a cachorrada pensando que é um lobisomem
FC7
Nos tempos de moço novo, bebia de tudo um pouco
F
Comia mesmo que um louco, foi que frouxei o garrão
BbC7
Encrencado da pressão, meu coração se aporreia
F
Muitas vez, não como nada e passo de barriga cheia
FC7
Nos tempos de moço novo, foi linda minhas campereadas
F
Recordo da gineteada do meu passado bisonho
BbC7
Às vezes, dormindo, eu sonho com redomão caborteiro
F
Me acordo em riba do catre dando pau no travesseiro
FC7
Nos tempos de moço novo, sempre fui sincero e franco
F
No cabo do ferro branco, fui ligeiro por demás
BbC7
Mas, depois que fiquei velho, veja o que a idade nos faz
Eu dou uns três passos pra frente
F
E uns quatro ou cinco pra trás
FC7
Nos tempos de moço novo, não corri de assombração
F
Hoje, já mal da visão, vejo o mundo diferente
BbC7
Às vezes, salto do cepo, me assusto assim, de repente
F
Vejo até mulher pelada que vem dançar na minha frente
C7F
Mas isso é o peso da idade que vem judiando da gente
C7F
Mas isso é o peso da idade que vem judiando da gente