[Intro] AmDmE7AmDmEAmDAmDAmDmGAm
Uma clinera de algodão desta minha pelagem Ruana
DmAm
Placenta, areia e grama, depois, corpo cambaleando
DmGAm
De a pouco, fui me firmando, cabeceando um ubre cheio
DmAm
Pra, depois, ser pataleio e outras horas retoçando
( DAmDAm )
DmE7Am
Cortei o vento com a cara correteando no varzedo
DmE7Am
Corri penca com a cadente pra saber o mais ligeiro
GFE7Am
Quando vi, não era potrilho, era potro de ano e meio
GFE7Am
E percebi que andava perto o peso bruto do arreio
DmE7Am
A corda juntou meus cascos entre a poeira da mangueira
DmE7Am
E minha alma matreira se atorou num tombo só
GFE7Am
(Aqui nestes cafundós é bocal, garra e chilenas
GFE7Am
Não se sabe o que é ter pena, não se sabe o que é ter dó
GFEAm
Aqui nestes cafundós é bocal, garra e chilenas
GFE7Am
Não se sabe o que é ter pena, não se sabe o que é ter dó)
( DAmDAmDAmDAmDAmDAm )
DmGAm
Potrilho, potro e pingaço, de primeira cambaleando
DAm
Depois, me fui correteando, com o vento, enredei a clinera
DmGAm
Senti a fúria das chilenas que me charquearam a puaço
DAm
Nesta luta, braço a braço, ressonava a cantilena
( DAmDAm )
DmE7Am
Se laçam, fico cinchando, se frouxam a rédea, troteio
DmE7Am
Se gritam um, êra, boi! Ando junto com o ponteiro
GFE7Am
Se cruzam a talha pra conta, sou eu que conto primeiro
GFE7Am
E, atado frente ao bolicho, relincho e sacudo o arreio
GFE7Am
E, atado frente ao bolicho, relincho e sacudo o arreio
[Final] DAmDAmDAmDAmDAm