Tantas sedas
Tantas finezas
E no fundo só tristeza
Tantas secas
E incertezas
E no fim só cobranças e despesas
Quero que a superficialidade
Da humanidade se exploda, exploda
As pessoas em volta são lobas
E cada um tem suas escolhas
Seja quem quer ser
Sem desmerecer outro ser
Por você querer estar à mercê
Dos outros sem poder crescer
E estar à sombra de um alguém
Sem saber quem são os tolos
Loucos!
Não sabem o que fazem
Não saem de suas cavernas
Nem acham o caminho
Só querem o carinho
De quem lhes põe viseiras
Não queira estar à beira
À beira da nojeira
Humana
São
Eras secas
São
Eras secas
Não tem politicagem
Não tem o que trazem
Mas tem felicidade
E dizem ter bondade
Tudo que falam é em nome
Da santa castidade
Dizem ter perdão
E o que mais vejo é maldade
Loucos!
Não sabem o que fazem
Não saem de suas cavernas
Nem acham o caminho
Só querem o carinho
De quem lhes põe viseiras
Não queira estar à beira
À beira da nojeira
Humana
São
Eras secas
São
Eras secas
São
Eras secas