A
Nasci na costa do mato índio cruzado com branco
                                        E7
Saltando  de manhã cedo calçadito de tamanco
Tiro o leite das barrosas e já faço meu Camargo
                                               A    A7.9
Pico fumo pr'um palheiro depois bebo um mate amargo

(REFRÃO)
D
Sou bem mesmo deste jeito sou simples, sou educado
                                                E7
Conservando as tradições aqui do sul do meu estado
Pra quem não sabe quem sou, sou um índio velho gente fina
                     D             E7        A
Um campeiro aqui do sul da bela e Santa Catarina

A
E Chega fim de semana tem surungo no povoado
                                              E7
Encilho o melhor cavalo, visto um traje do agrado
Aonde for o fandango eu acho só pelo cheiro
                                               A   A7.9
Se escuto ronco de Acordeona fico louco de faceiro

A
E quando chega o inverno, branqueando o mundo de geada
                                                   E7
Faço um fogo de nó de pinho pra esquentar as madrugadas
Tiro um naco de toucinho pra cozinhar no feijão
                                                A   A7.9
Ai meu Deus que bóia buena que existe no meu rincão

A
Onde tiver aporreado me chame que jeito eu do
                                                E7
Isso eu já trago nas veias pois herdei do meu avô
Também gosto de cantar e sou metido a gaiteiro
                                           A    A7.9
E isto faço de graça não me importa o dinheiro