[Intro] F# E C#
F# E C#
C#
Deitado em uma rede desdobrava seus sentidos
F#
Se fazia em infinitos, desfazendo seus intentos
F#7 B
Recorrendo aos novos gritos de sussurros e de ventos
C# F#
Quando abriu sua cabeça flutuou no movimento
C#
Deparando-se com a curva cruel do seu pensamento
F#
Repetiu mais de uma gula da comida da existência
F#7 B
Não reproduzindo a forma coerente de certeza
C# F#
Teve de mudar o preço do alimento da cabeça
C#
E do espírito ao esgoto se encobriu de incoerência
F#
Afirmando-se tão solto se prendeu na referência
F#7 B
Viu um buraco de vexames, de chamego, de inocência
C# F#
Tão real quanto o seu sonho, tão valente quanto o medo
C#
Não juntava nem rimava, mas rimava com frequência
F#
Viu que a boca engolia a cidade e a reticência
F#7 B
Que a volta é o início e o início é a incerteza
C# F#
Que do texto não se esquece, mas o apaga o tempo inteiro
C#
Que o acerto é o começo, meio e fim só de mistério
F#
E o mistério é um segredo da cabeça efervescente
F#7 B
Da loucura e do desejo, é fornalha que não aquece
C# F#
Mas termina na certeza de uma resposta pelo meio
C#
Que a conta do mistério tem o número primeiro
F#
Que sempre desaparece, mas fica aparecendo
F#7 B
É uma conta que se soma, que divide fora e dentro
C# F#
Multiplica a resposta, diminui o entendimento