Olha, que a vida é mansa
Que a mão alcança o pé de sapoti
E graviola
Atrás da porta
Quem planta no asfalto ali?
Veja, na minha varanda
Tem pé de manga
E pé de faz aqui
Fazer o talhe da laranjeira
Que de cheiro e beleza
Choro assim sem fim
Choro assim sem fim
Vem, fruta do conde
Onde te escondes?
Quero viola de jiriquiti
Além daquela avenida
Tem melancia
E olhos de te vigiar
De te vigiar
De te vigiar
De te vigiar
É tarde, e cai a tarde no meu jardim
Olha, flor do meu campo
Olha pra mim
Depois de tanto desengano
Morreram 3 reis 3 padres
Não, não me mate
Nasceu abacate
Pra lá do sertão sem fim