G F [Verso 1] G F Perante as grandes verdades G Sou anti-cumplicidades F Rejeito as pontas e o meio G Sou do tipo anti-feio F Sou anti-crime e anti-leis G Anti-história e anti-Reis F Todo o saber um dia parte-se G Sou anti-Freud, sou o anti-Marx F Não há truque semiótico G Eu sou anti-patriótico F Faço o direito em cepa torta G Sou anti-basta e anti-corta F Anti-sol e quebra-gelos G Sou do anti-anti-pêlos F Sirvo a água menos pura G Sou anti-vida e anti-cura [Refrão] D# Estás estúpido ou quê? G D# G O teu cinismo nunca foi tão demodê D# Eloquência para quê G D# O pessimismo nunca foi tão demodê G F [Verso 2] G F O sexo é simples e é efémero G Eu sou do anti-género F Não sou pragmático nem estético G Sou imoral e anti-ético F Não tenho margem nem verba G Não tenho cu para festas de merda F Faço a farra no meu ermitério G Anti-cómico e anti-sério F G Ortografia não é literatura mas endireita a criança mais dura F A matemática sou eu que faço G Anti-Deus e anti-espaço F Não acredito em mentiras G Eu nunca vi maravilhas F Quando morrer e for queimado G Ainda vou ser o Anti-Fado [Refrão] D# Estás estúpido ou quê? G D# G O teu cinismo nunca foi tão demodê D# Eloquência para quê G D# O pessimismo nunca foi tão demodê [Outro] G D# Estás estúpido G D# Estás estúpido ou quê G D# Estás estúpido G D# Estás estúpido ou quê