Intro: GmGmCmF
Éh, dá pra ter um minuto pra falar, sem que ninguém te ponha na prisão?
GmCmFCm
Ou será que um dia desfará e desaparecerá da visão
D7Cm
todo o ódio que o homem põe pra fora, tornando-se o próprio alçapão,
D7
ou será que a pobre da memória deverá recordar como era bom?
GmCmF
Tanta coisa que eu tenho pra dizer, mas verbetes me faltam pra falar,
GmCmF
se pensarmos melhor, eu e você, temos vocabulários a tentar
CmD7
pra essa gente vestida com seus ternos, gravatas, pranchetas, sei que lá,
CmD7
nos tirando, da vida, o dom materno sem ter mais neurônios pra pensar.
GmCmFGmCmFCmD7CmD7
Éh, apaga a luz aí, que eu não posso ver o mundo como está!!!
GmCmF
Dá pra ter um domingo de lazer sem a bala perdida te encontrar?
GmCmF
Ou será que um dia, só comer sem pensar que no outro irá faltar?
CmD7
E será que dará pra ter salário e comprar o que o filho acha bom,
CmD7
ou será que mudaremos o horário só pra deixar de ver televisão?
GmCmF
Tanta coisa que o mundo ainda vai ver, pra não ver, maquiagem vai rolar,
GmCmF
e se nada com nada perceber, é porque não se fez por revezar.
CmD7
E esses homens batendo nas coitadas que só se habilitam a chorar,
CmD7
vislumbrando sua face, então, marcada pelo homem que deu colher de chá.
GmCmFGmCmFCmD7CmD7
Éh, apaga a luz aí, que eu não posso ver o mundo como está!!!
GmCmF
Dá pra ver que o mundo acabará, se o homem não tiver coração,
GmCmF
se deixar tudo do jeito que tá, vai ser só malandragem e facção.
CmD7
Os meninos, pequenos, jogam bola, sonhando em ser um jogador,
CmD7
mas crescendo se esquecem da escola e só só promovidos a vapor.
GmCmFGmCmFCmD7CmD7
Éh, apaga a luz aí, que eu não posso ver o mundo como está!!!
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