Am7 Em7 A7
O que será que será que andam suspirando pelas alcovas
Dm7
Que andam sussurrando em versos e trovas
Bm7/5- E7
Que andam combinando no breu das tocas
Am
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Em7 A7
Que andam acendendo velas nos becos
Dm7
Que estão falando alto pelos botecos
Fm7 Bb7
Que gritam nos mercados, que com certeza
Am7 Fm7 Bb7
Está na natureza, será que será o que não tem certeza, nem nunca terá
C Ebº Dm7 E7 Am7 E7/9+
O que não tem conserto, nem nunca terá o que não tem tamanho
Am7 Em7 A7
O que será que será que vive nas idéias desses amantes
Dm7
Que cantam os poetas mais delirantes
Bm7/5- E7
Que juram os profetas embriagados
Am
Que está na romaria dos mutilados
Em7 A7
Que está na fantasia dos infelizes
Dm7
Que está no dia-a-dia das meretrizes
Fm7 Bb7
No plano dos bandidos, dos desvalidos
Am7 Fm7 Bb7
Em todos os sentidos, será que será o que não tem decência, nem nunca terá
C Ebº Dm7 E7 Am7 F#7/9+
O que não tem censura, nem nunca terá o que não faz sentido
Bm7 F#m7 B7
O que será que será que todos os avisos não vão evitar
Em7
Porque todos os risos vão desafiar
C#m7/5- F#7
Porque todos os sinos irão repicar
Bm7
Porque todos os hinos irão consagrar
F#m7 B7
E todos os meninos vão desembestar
Em7
E todos os destinos irão se encontrar
Gm7 C7/9
E o mesmo Padre Eterno que nunca foi lá
Bm7 Gm7 C7/9
Olhando aquele inferno, vai abençoar o que não tem governo, nem nunca terá
D/F# Fº Em7 F#7 Bm7 E7/9 Bm7
O que não tem vergonha, nem nunca terá o que não tem juízo
Am7 Em7 A7
O que será que será que todos os avisos não vão evitar
Dm7
Porque todos os risos vão desafiar
Bm7/5- E7
Porque todos os sinos irão repicar
Am
Porque todos os hinos irão consagrar
Em7 A7
E todos os meninos vão desembestar
Dm7
E todos os destinos irão se encontrar
Fm7 Bb7
E o mesmo Padre Eterno que nunca foi lá
Am7 Fm7 Bb7
Olhando aquele inferno, vai abençoar o que não tem governo, nem nunca terá
C Ebº Dm7 E7 Am7 E7/9+
O que não tem vergonha, nem nunca terá o que não tem juízo
( E7/9 Bm7 )