Na minha vida, passei por muitas coisas
Sofrimento e Dor eu perdi muitas pessoas
Tive que deixar de lado os sentimentos
Focar no combate, sem guardar ressentimentos
Fui acolhida pela Casa da Lareira
Mais nesse orfanato não tinha brincadeiras
Treinavam as crianças e as forçavam a lutar
Muitos amigos se foram, eu não posso parar
Veja o brilho da lua, sinta a maldição
Um poder sombrio carrego as chamas em minhas mãos
Cabelo branco como a neve, olhos de carmesim
Eu sou a Arlecchino, causarei o seu fim
Amaldiçoada Serva, agora eu sou Rei
Me chame de Pai e eu te guiarei
Carrego segredos que ninguém ousa tocar
Um passado com cicatrizes a se revelar
Traição e lealdade na balança do destino
Nas sombras eu cresci, e trilhei o meu caminho
Nas marionetes do destino, eu sou o fio
Controlando o caos, resistindo ao vazio
Fria e calculista, sua mensagem é entregue
Sombras a sua volta a maldição que a persegue
Tive que lutar contra a minha melhor amiga
Sem ter como recuar, ela entregou a sua vida
Prometi me vingar da líder do orfanato
Em uma luta intensa, acabei com seu mandato
Eu deveria ter podado essa flor
e não esperar até que murche
Você não concorda?
Mãe, Minha resposta é Não
Veja o brilho da lua, sinta a maldição
Um poder sombrio carrego as chamas em minhas mãos
Cabelo branco como a neve, olhos de carmesim
Eu sou a Arlecchino, causarei o seu fim
Amaldiçoada Serva, agora eu sou Rei
Me chame de Pai e eu te guiarei