O vale é escuro e eu caminho
O medo pesa, mas não estou só
Tua vara me sustenta no abismo
Teu cajado não me deixa cair no pó
Preparas mesa no meio da guerra
Unge minha cabeça com Tua mão
Mesmo cercado pela morte certa
Habito seguro em Tua habitação
Se não poupaste Teu Filho amado
Como negarás o que preciso viver?
Cristo morreu, Cristo ressuscitado
Quem me acusará? Quem vai vencer?
Nada, nem altura, nem profundidade
Nem anjo, nem espada, nem solidão
Pode quebrar a eterna aliança
Nem arrancar-me da Tua mão
Ainda que os ossos sequem no deserto
E o coração duvide, fraco e vão
Tua bondade me persegue em silêncio
E Tua graça me conduz até Sião